Ténue é o cais
no Inverno frio.
Ténue é o voo
do pássaro cinzento.
Ténue é o sono
que adormece o navio.
No vago cais
do balouço da bruma
ténue é a estrela
que um peixe morde.
Ténue é o porto
nos olhos do casario.
Mas o que em fora nos dilui
faz-nos exactos por dentro.
Fernando Namora, in "Cais"
"Um Pouco de Azul", Lisboa, 2010
"Vida Dura", Lisboa, 2011
"Vidas Paralelas", Lisboa, 2010
"Friends for Life", Lisboa, 2010
1 comentário:
maravilhoso blog, arte, você.
parabéns!
um beijo brasileiro
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